O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira (25) que o Brasil não pode ser tratado como “vilão da poluição”. “Não é possível que o Brasil seja tratado como vilão da poluição, há interesses protecionistas por trás das críticas” afirmou durante cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Crescimento Verde.
“Como pode um país que menos polui e o que tem maior estoque de preservação de recursos naturais ser o mais agredido internacionalmente?”, acrescentou.
Guedes afirmou ainda que o Brasil é protagonista da economia verde. “Nós estamos avançando numa velocidade muito rápida na economia verde”, ressaltou.
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Segundo o ministro, o Brasil já é uma potência ambiental. “Bancos públicos estão sendo integrados, o Brasil já é uma potência ambiental, uma potência verde”, disse Guedes.
Petrobras
O ministro da Economia fez acenos à privatização da Petrobras ao sugerir “pensar ousadamente” sobre a empresa, e destacou que a mera menção a esta possibilidade pelo presidente Bolsonaro foi o suficiente para fazer as ações da petroleira dispararem.
“Não adianta ficar uma placa dizendo que é estatal e o petróleo não sai do chão, e quando sai, sai com corrupção”, afirmou.
“Bastou o presidente dizer ‘olha, vamos estudar isso aí, isso é um problema’ que o negócio sobe 6%. De repente são mais duas, três semanas, se isso acontecesse, são 100-150 bilhões (de reais) criados, isso não existia”, complementou Guedes.
Auxílio Brasil
Guedes afirmou que o Auxílio Brasil é um comando do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “Olha, vamos fazer o seguinte, vamos dar R$ 400 aos mais frágeis; ele não é um presidente populista, é popular”, disse.
“Nós íamos tirar 10 em política fiscal e zero no social; o presidente com sua sensibilidade mudou isso”, destacou.
O ministro afirmou ainda que haverá um gasto maior com o Auxílio Brasil. “Para um País que arrecadou R$ 300 milhões no ano passado, R$ 30 bilhões são 10%”, disse.
*Com Reuters
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